quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Sobre saudade, pessoas e atitudes
Hoje quando voltava da aula de teatro fiquei relembrando algumas coisas, pessoas e atitudes. Deu saudade de algumas, deu saudade de um tempo que ficou pra trás, deu saudade de certos caminhos que antes eu passava constantemente. Deu saudade de cada coisa estranha.
Vou comparar o antes com o agora, e expôr tudo o que me deu saudade:
- saudade de acordar todo dia de manhã e tomar nescau / hoje em dia não acordo tão de manhã assim e não tomo mais nescau.
- saudade de ir todo sábado pra aula de inglês e voltar de ônibus com a carol no final da tarde / hoje em dia não faço mais inglês e nunca mais vi a carol.
- saudade de andar pela fab com a ananda todos os dias / hoje já não ando tanto pela fab e nem vejo mais a ananda.
- saudade de ir todo final de semana na lan house do paulo e ficar horas a fio conversando com ele / hoje eu dificilmente vou lá.
- saudade de passar minhas tardes de sábado dentro do quarto fazendo nada / hoje não sei mais o que é a minha casa no final de semana.
- saudade de dormir cedo, acordar cedo e encontrar com a ananda toda manhã / hoje durmo tarde, acordo tarde e como já disse, nem vejo a ananda direito.
- saudade jogar pira-garrafão em belém com a vizinhança, correr pela lama, rolar na rua, entrar em lugares escuros pra se esconder, e dar a volta no quarteirão fugindo da "mãe" / hoje não tô lá, ou seja, aqui não sei o que essas brincadeiras significam, e nem meus vizinhos eu conheço.
- saudade de receber ligações de madrugada / hoje meu celular só toca de dia mesmo, exceto quando é minha mãe ligando de madrguada pra me perguntar onde eu tô.
- saudade de fazer ligações e levar uma leve bronca por causa da conta do telefone / hoje não tenho pra quem ligar e passar horas falando besteiras construtivas.
sei que nada disso pode voltar, óbvio. e tudo vai ficar gravado na minha memória por um bom e "tenebroso" tempo. mas pude achar que escrevendo isso aqui, a saudade amenizasse um pouquinho.
Além da saudade de coisas, teve a saudade de pessoas.
Bom, o caso é que eu liguei saudade+pessoa+atitude, e fiquei pensando que, geralmente, as que moram longe, se fazem mais presentes na nossa vida dos que a que estão realmente próximas fisicamente da gente. Elas se desdobram pra terem um tempo pra deixar scrap, e-mail e nos encontrar no msn.. Elas não desperdiçam o tempo que elas têm, caso nos encontre por lá. O assunto pode nem ser tão relevante na hora, mas só se saber como a pessoa está, já é o suficiente pra elas. Eu falo isso por mim, e pelo o que eu "vejo" em relação a alguns poucos amigos que tenho que moram longe. É o caso da Mariana. Acho que todo mundo deveria ter na vida uma Mariana, sério. Mariana, se você ler isso, te amo, tá? AHEUAHEUHA mas é sério, bem sério. Ela é o exemplo de pessoa que faz de tudo pra tá presente em todos os momentos da vida da pessoa, até quando ela não tem tempo, ela arranja não sei onde um, só pra você. Ela dizia que por menor que o tempo fosse pra falar com alguém, ela já se sentia bem. aiai.. enquanto os que moram perto não tão muito "ae", e vão se foder! AUEHUAHEA tá, nem vão. e eu estaria incluida nesse "vão se foder", porque eu não sou o tipo de pessoa que liga pra saber como o tio/tia/amigo/cunhada tá. Então nem sei porquê tô falando sobre isso aqui. Talvez seja mesmo só pra dizer que, pessoas que moram longe, às vezes, se importam mais com que a gente do que os de perto. Ou se não, pelo menos sabem demonstrar isso.
Ah, Paulo, eu te amo também. :]
And how come it's so hard? diz (00:34):
ai, vou escrever uma coisa no nosso blog
˙·٠•● Paulo André! diz (00:34):
:-O
And how come it's so hard? diz (00:34):
que foi??
˙·٠•● Paulo André! diz (00:34):
Escreve que me ama...