segunda-feira, 17 de agosto de 2009

I will survive. (e não tem nada a ver com a música)

Só quero deixar registrado aqui meus últimos dias. E nem vou explicar o porquê de nunca escrever nada aqui.

Minha mãe viajou quinta-feira de madrugada e desde então, tenho me sentido estranhamente vazia. Não pelas coisas que ela fazia pra mim como, ahn.. me fazer rir? preparar besteiras pra eu comer? me pedir pra parar de encher o saco? é, acho que não, hein?! deve ser só porque temos uma ligação (ok, hein, quem eu quero enganar?). Aprendi a comer maçã, e o principal, a gostar dela, já que não acordo cedo pra preparar algo pra comer. Tô tentando ainda aprender a conviver sem a presença de alguém que eu amo bastante e não demonstre tanto isso, mesmo que eu já tenha aprendido isso há algum tempo. E já me toquei que eu sou uma pessoa grossa e sensível demais ao mesmo tempo, quase um paradoxo. Obrigada hein, Deus? Por me fazer sentir o ser mais relapso da face da terra nesse meszinho escroto.
Bom, tenho que admitir que ela faz falta. E mais ainda que, enquanto ela estava por aqui, ela simplesmente estava, e por ela sempre estar, talvez tenha cometido o engano de pensar que ela sempre estaria/estará. Com tudo isso, resolvi pensar nas outras pessoas que me cercam e que estão por perto. Eu sempre soube, mas ignorei que, uma hora, não estarão. Se dependesse de mim, eu abraçaria todos os dias quem eu amo. E abraço as que já estão perto. APESAR de muitas vezes parecer não estar nem aí.
Não sou a melhor pessoa pra conseguir demonstrar claramente os sentimentos, mas eu juro que tento. De formas estranhas, mas tento.
Aproveitando que tô fazendo do blog um confessionário, preciso comentar que odeio o mês de agosto. É o mês que acabo ficando tão sensível, a ponto de não saber por que tô mal. E o pior é que, quando você sabe que pode contar com uma única pessoa, ela é a única que se faz mais ausente possível. Talvez eu seja isso também (apesar de não achar), e apenas esteja recebendo o que eu dei. Mas é o que eu acho, minhas atitudes nunca irão depender das alheias. E tenho dito.